Entrada em hospital, fuga e prisão: cronologia mostra como médica sequestrou bebê em MG e levou para Goiás

  • 25/07/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo a Polícia Civil, médica se aproveitou do fato de ser concursada no hospital para entrar. Quando foi presa, policiais encontraram um grande enxoval para uma bebê do sexo feminino no carro dela. Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de raptar um bebê em Uberlândia, Minas Gerais, foi presa em Goiás Reprodução/Redes Sociais A médica neurologista Cláudia Soares Alves, de 42 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil por sequestrar uma recém-nascida em um hospital de Uberlândia (MG). Ela foi presa em flagrante quando chegava em casa, em Itumbiara, no sul goiano. Entenda abaixo, ponto a ponto, como se deu o crime, a fuga e a prisão da médica. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Sequestro da bebê Fuga Prisão O advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da médica, explicou que ela é tem transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir sobre o que estava fazendo. A defesa também afirmou que Cláudia tinha mudado sua medicação recentemente por conta de uma suposta gravidez. A Polícia Civil não acredita que a gravidez seja verdade; entenda melhor ao final da reportagem. "Com a alteração dos medicamentos, ela teve um surto, um surto psicótico. Nossa defesa vai ser essa, porque realmente é o que aconteceu", afirmou Vladimir. LEIA TAMBÉM: PRISÃO: Vídeo mostra quando médica suspeita de sequestrar bebê ASSISTA: Vídeo mostra bebê sequestrada já com a família após ser resgatada PREMEDITADO: Médica presa suspeita de raptar bebê tinha fraldas, banheira e até piscina infantil dentro de carro Sequestro A bebê nasceu por volta das 20h de terça-feira, dia 23 de julho, de parto cesárea, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). O pai, o motorista Édson Ferreira, contou como foi a ação: “Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite. Disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada”, contou. Segundo a Polícia Civil, a médica se aproveitou do fato de ser concursada no hospital, apresentou o crachá e entrou. Com isso, se apresentou como pediatra aos pais e pegou a bebê, que tinha nascido havia apenas três horas. A mulher saiu da porta do hospital com a bebê e fugiu em um carro vermelho. Segundo a polícia, quando os pais notaram a demora da recém-nascida ser devolvida à mãe, o sistema de segurança do hospital foi acionado, mas a médica já havia fugido. Vídeo mostra médica que levou recém-nascida do HC-UFU, em Uberlândia Um vídeo mostra a ação da mulher (assista acima) do momento em que ela chega ao hospital, com roupa de profissional de saúde e máscara cobrindo o rosto, até a sua saída, carregando a criança. Cláudia se formou em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em novembro de 2004. Ela concluiu a residência em clínica médica na UFU em 2007 e finalizou a residência em neurologia em novembro de 2011, na UFTM. Em uma rede social, a médica divulgou que no dia 13 de maio deste ano tomou posse como professora na UFU. Claudia também era professora efetiva da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG) desde janeiro de 2019. Apesar de ser médica e ter vínculo com a UFU, a Polícia Civil investiga se houve falha na segurança do hospital. Entenda ponto a ponto a ação da mulher: Câmeras registraram o momento em que a mulher chegou de carro em frente ao HC-UFU, às 23h18; Ela desce do veículo usando jaleco, touca, máscara, luvas de borracha e uma mochila amarela nas costas; A mulher caminha até o hospital; Às 23h43, a médica aparece andando pelos corredores; Às 23h55, a mulher passa novamente pelas câmeras de monitoramento, já carregando a recém-nascida em um dos braços; Ela entra pelo banco do motorista e sai logo em seguida. A gerente de Atenção à Saúde do hospital onde a recém-nascida foi sequestrada, Liliane Passos, disse que iniciou uma apuração interna sobre as circunstâncias e colabora com a investigação da polícia. Fuga Momento em que médica deixa hospital com recém-nascida nos braços, em Uberlândia Reprodução Depois que entrou no carro, a médica dirigiu da maternidade até a casa dela, no Jardim Morumbi, em Itumbiara. O trajeto tem cerca de 135 km e leva em torno de 2h40 para ser feito. A Polícia Civil investiga se ela parou em algum lugar durante a viagem e se teve ajuda para praticar o crime. Mas até o momento, em todos os momentos em que aparece nas câmeras de segurança, Cláudia está sozinha. Prisão De acordo com o delegado Anderson Pelágio, assim que a Polícia Civil de Goiás recebeu as informações sobre o sequestro, identificou o endereço da suspeita e foi até a casa dela. Lá, os policiais encontraram uma empregada doméstica, que trabalha para Cláudia, cuidando da recém-nascida, já que a médica não estava em casa. “A patroa teria informado que estaria gestante e hoje, quando ela chegou no imóvel, ela percebeu a presença da criança ali e se assustou. Claro, pelo tempo do anúncio da gestação não seria possível uma criança daquele tamanho estar no imóvel e ser a filha da investigada. Então ela se assustou, mas permaneceu quieta”, detalhou o delegado. Parte da equipe resgatou a bebê e a levou imediatamente ao Hospital Municipal de Itumbiara, onde a menina passou por exames. Enquanto isso, outra parte da equipe continuou na casa de Cláudia, aguardando ela chegar. Assim que a médica retornou, os policiais conseguiram abordá-la e encontraram dentro do carro dela um grande enxoval para uma bebê do sexo feminino, com peças novas, fraldas, banheira e até piscina infantil. Fotos divulgadas pela Polícia Civil (PC) mostram alguns dos itens Divulgação/Polícia Civil Aos policiais, Cláudia justificou que o enxoval era um presente para sua empregada doméstica, que está grávida. Mas a polícia diz que desconfia da justificativa, pois a funcionária está grávida de um menino e os itens encontrados no carro são para uma bebê do sexo feminino. Segundo o delegado Anderson Pelágio, o enxoval e toda a dinâmica do crime demonstram que a investigada premeditou toda sua ação. Ela foi autuada em flagrante por sequestro qualificado. “Formalmente, ela ficou em silêncio no interrogatório. Mas para os policiais aqui, informalmente, disse que teria tomado uma medicação e que entrou num surto e que, com esse surto, ela resolveu sequestrar a criança”, afirmou o delegado. Por ligação ao g1, o advogado de Cláudia disse que ela está grávida e acabou tendo um sangramento no momento em que era presa. Ela passou por exame de corpo de delito no Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara. Segundo o delegado, durante o procedimento, os médicos descartaram a gravidez, explicando que o sangramento identificado era apenas de uma menstruação comum. "Quando ela foi submetida ao exame de corpo de delito, o médico que a avaliou descartou a gravidez, porque ela alegou que estava com um corrimento (sangramento), mas aparentemente se tratava de uma menstruação dela. Agora, claro que existem exames mais precisos. Caso a defesa queira comprovar isso nos autos, já fica o ônus processual deles", afirmou. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/25/entrada-em-hospital-fuga-e-prisao-cronologia-mostra-como-medica-sequestrou-bebe-em-mg-e-levou-para-goias.ghtml


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